Divulgação do metal português

My Enchantment

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My Enchantment, banda do Barreiro formada no ano 2000 e praticante de black metal / melodic death metal com componentes sinfónicos, edita em 2005 o seu primeiro longa duração “Sinphonic”. No ano passado voltam as edições, desta vez com o EP “The Death of Silence”, do qual faz parte o single “The Fallen”. A banda é constituída por Alex Zander (voz), João “Grande” (guitarra), Pedro Alves (guitarra), Rui Gonçalves (teclado), Fernando Barroso (baixo) e Ricardo Oliveira (bateria).

   Estivemos à conversa com o vocalista Alez Zander, onde nos mostra a razão de ser uma banda em que todos necessitamos de estar atentos.

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Olá Alex Zander! É um prazer teres aceite o convite para responderes a estas perguntas para a Ode Lusitana.

Para começar, como se dá a tua entrada nos My Enchantment no ano de 2012? Já conhecias bem a restante formação?

Boas Marco, obrigado pelo convite .
Está agora em “Outubro” a fazer 3 anos que fiz um casting para o lugar de vocalista, eu não conhecia ninguém da formação actual ou anterior mas conhecia a banda e algumas músicas.

Em 2005 editaram o único longa duração, “Sinphonic” e devido a vários problemas, que envolveram uma alteração profunda na formação da banda, editam em 2014 o EP “The Death of Silence”.

Nós já estávamos na gravação do nosso 2º álbum, quando faltava gravar a voz, então o vocalista decide sair da banda, como um efeito colateral houve também algumas alterações quer na guitarra e teclas, o que dificultaram o progresso e o retorno de forma estável aos palcos e gravações.

 

Esta edição foi para mostrar ao público que estavam de regresso às edições, em vez de se prepararem para lançar um segundo longa duração?

De certa forma sim, a banda delineou que voltaríamos aos palcos e durante isso iriamos compor e preparar a gravação de um ep com temas inéditos compostos pela nova formação, logo no início de 2013 começamos a tocar ao vivo e durante esse ano gravamos e colocamos disponível para venda o ep nos nossos concertos durante 2013/2014.

Regressamos com um EP para quem esperou muito tempo, um álbum levaria mais tempo.

Como foi trabalhar nestes temas?

Foi muito bom, estivemos muito empenhados na composição, e a preparar tudo cuidadosamente para que corresponde se às nossas espectativas, trabalhamos muito com maior frequência de ensaios e juntar as várias ideias de cada um.

12074684_1177623998920327_1799310105832355252_n-2Qual a importância desta edição para ti?

Confesso que foi um verdadeiro desafio e responsabilidade, a banda tem uma grande reputação no underground nacional e mais de uma década e meia de vida, bons músicos com objectivos bem definidos que iam ao encontro dos meus, a dedicação e empenho de todos contra as adversidades que fomos encontrando ao longo do tempo fez com que o “The Death of Silence” fosse muito especial por todos os desafios e objectivos realizados .

Como surgiu a parceria com a Music In My Soul para a reedição deste trabalho?

Em meados de 2014 houve uma proposta da MIMS que na altura parecia interessar aos objectivos da banda , o ep estava a ser vendido de forma promocional, para mais tarde editarmos uma versão final que fosse distribuído para venda nas lojas, íamos precisar disso e apareceu alguém com uma proposta para que tal acontecesse.

Podes adiantar-nos alguma coisa do novo álbum a editar no primeiro semestre do próximo ano?

Estivemos a tentar para que isso acontecesse no final deste ano mas não está a ser possível por isso esperamos, que muito antes do verão tenhamos o álbum na mão.
O álbum instrumentalmente é a continuação do EP, no conteúdo lírico será bem diferente . Ainda não definimos bem o número de temas que irá conter, pois temos material que excede o tempo de um CD.

Conta com temas muito agressivos com a sua melancolia sinfónica que já conhecem no EP.

My Enchantment tem participado em vários concertos nos últimos tempos e brevemente estarão no VI Festival Irmandade Metálica.

Os concertos ao vivo são um dos vossos principais objectivos com a banda?

Este último ano e meio tem sido bom tocamos quase todos os meses em diferentes sítios e festivais e tem sempre havido uma boa reacção tanto das pessoas como dos locais onde actuamos.
Mas neste futuro próximo (2016) essa rotatividade não tende a abrandar muito, queremos tocar ao vivo o máximo possível e tencionamos preparar tudo para o nosso próximo álbum, criar o cenário e ambiente adequado para o que acreditamos ser o início de algo que será muito bom para a banda após o lançamento.

O que achas desta enorme quantidade de eventos que tem surgido nos últimos tempos?

Muito bom e talvez mau (risos) temos tendência a criticar ou por ser em excesso ou por falta dele.
Actualmente são alguns, quero ir ver concertos diferentes e no fim descubro que são no mesmo dia e em locais completamente distantes um do outro (risos).
500x500O público tem respondido ao surgimento destes eventos, assim como da enorme quantidade de bandas que tem surgido?

Varia muito do local e do tipo de evento que se realiza, de certa forma nota se diferença de concerto para concerto na adesão.

Que achas da situação actual do metal nacional?

Tem evoluído ao longo dos anos em umas coisas e regredindo em muitas outras.

Como nasceu esta tua paixão pelo metal e que banda ouviam no início?

Para ser sincero nem me recordo de ano ou altura que tal aconteceu eu acho que já nasci a ouvir metal (risos), foi sem dúvida pela minha irmã mais velha ouvir thrash/death metal que eu comecei a ouvir música e a ter juízo.
Ouvia e ouço muito death metal americano e nórdico até que no inicio da década de 90 conheci bandas de black metal escandinavo e comecei a seguir religiosamente até aos dias de hoje , assim como outros géneros de metal.

Também eras um adepto dos concertos e do ambiente transmitido?

A partir do momento que fui a um concerto e gostei fiquei viciado, e claro que tudo o que proporcionar um bom “ambiente” é mais um dos motivos porque se gosta tanto de ir a concertos.

Como surge o teu interesse pela participação como músico nas bandas?

Eu era mais um dos que ouvia musica e desenvolvi curiosidade por estudar, tentar tocar o que ouvia das bandas que eu gostava, depois de conhecermos a música queremos progredir e aplicar o nosso conhecimento e sentimento junto de outros ou individualmente, fazer aquilo que ouvíamos outros fazer.

Eu ia a muitos concertos, assim que dei o meu 1º concerto gostei tanto que não quero parar.

Algo que começa como um gosto pessoal e depois queremos mais, a música faz parte de mim e do meu quotidiano, para os bons e maus momentos faz me sentir bem.

No último número da Ode Lusitana, realizamos uma entrevista com o Rui Vieira dos Baktheria, banda da qual fazes parte como baterista. Como surges nesta banda e como nasce este teu contacto com o Rui Vieira?

Eu tinha deixado de tocar bateria em um projecto anterior e estava disponível para voltar a tocar, conheci o Rui por um anúncio há procura de baterista para um projecto que ele já tinha, ainda ensaiamos umas vezes até que um tempo mais tarde ele quis formar uma banda e falou comigo, começamos então a trabalhar no álbum pouco tempo depois entra o Rui Marujo e foi assim que se instalou o caos e a desgraça.

O que nos podes dizer do novo trabalha que tens de nome Cisne Negro?

Projecto diferente dos meus outros, que se está a revelar no bom caminho, agora é só uma questão de estar cá fora e de tempo.

E assim chegamos ao final desta entrevista, da qual agradeço novamente a tua colaboração. Estas últimas palavras são tuas e podes dizer o que quiseres!

Obrigado Marco pela tua vontade e dedicação há divulgação do metal assim como há Ode Lusitana pela sua existência e contributo.
Obrigado a todos os que colaboram e contribuem para o Metal \m/

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